quinta-feira, 21 de julho de 2011

E se?...

Se uma fatia de pão com manteiga cai sempre com o lado da manteiga para baixo e se um gato cai sempre de pé, o que aconteceria se atássemos uma fatia de pão, com a manteiga virada para cima, às costas de um gato?



O início...

Por vezes dou comigo a pensar, depois de ver à minha volta, qual o motivo pelo qual o meu humor é tão diferente dos outros? Porque não gosto dos “Malucos do Riso” entre outras pérolas que passam na nossa televisão...

Certa vez recebi um comentário de um então chefe meu que, a justificar a minha baixa classificação em termos laborais, me explicou que tal se devia ao meu humor: diferente, sarcástico, “negro”…
Respondi-lhe que eu não me sentia responsável pela falta de inteligência nos outros ao não perceber esse mesmo humor. Minha classificação baixou ainda mais (isso ele percebeu)!

Adoro uma boa comédia, preferencialmente se tiver um toque de humor britânico: “Allô, Allô”, “Monty Pyton”, “Histórias da Treta” só para citar algumas.

Mas, de onde vem esta minha pendência?


Meu pai sempre foi (e será) uma pessoa muito importante na minha vida: sempre incentivou o meu lado rebelde, de inconformista, tudo questionar e nada aceitar como certo ou garantido.

Foi com ele que adquiri o meu gosto pela leitura (lia tudo o que ele tinha – menos os livros de cowboys os quais nunca achei grande piada). E foi com ele que me iniciei no maravilhoso mundo dos livros aos quadradinhos da Disney e mais tarde no Astérix e no Lucky Luke… e “Gaiola Aberta” também…

Assim, nada mais natural que ficar fascinado com um programa de rádio que passava nos domingos de manhã, nos longínquos anos 80, dos quais eu não perdia emissão: o “PÃO COM MANTEIGA”!
Hoje não me recordo da totalidade dos textos, excepto aqueles que vou lendo no livro então lançado:


Mas tenho bem presente o gosto pelos mesmos que acabavam sempre de uma maneira nada expectável, às histórias do Roque e da Amiga que, e em jeito de conclusão, eram rematados com uma música bem enquadrada a cada enredo dessa mesma história.

Deixo aqui uma dessas histórias, que espelha bem este meu humor (sarcástico? cínico? negro? ou apenas diferente?)

- Desculpe, ando a fazer uma sondagem…
- Sim, senhor. E qual é a pergunta?
- A pergunta é: «O seu ordenado chega-lhe até ao fim do mês?»
- Chega. Perfeitamente.
- Óptimo. Até que enfim encontramos uma resposta afirmativa nesta sondagem. Portanto… o seu ordenado chega-lhe até ao fim do mês…
- Perfeitamente. Recebo no dia vinte e seis; no dia trinta e um ainda tenho o meu poderzinho de compra…



terça-feira, 19 de julho de 2011

“Um começo é um momento muito delicado.”

E pronto. Está feito. O blogue está criado.
Um parto um quanto ou tanto complicado. Demorado…
  • criar uma identidade no mail (neste caso no Google).
Primeira complicação: todos os nomes que me vêm à memória (para mais tarde recordar) já estão ocupados. E as sugestões… mãezinha…
Enfim, lá foi criada a identidade.
Mas depois lá vêm as letrinhas pequenininhas por causa do SPAM e do PISHING (parece sempre bem dizer estas coisas em Informatiquês… dá-nos um certo ar de intelectual) e pronto. Lá nos enganamos e começa tudo de novo…

  • passado o primeiro parto (ou pré-parto do blogue) lá vamos nós todos lampeiros a criar o blogue propriamente dito. E não é que todos os nomes altamente que tínhamos pensado se varreram por completo?...
Lá começamos a escolher o nome do blogue. E o site a informar que o nome já não está disponível. Mas que raio. Quem foi a alminha que pensou no mesmo que nós?
Finalmente está escolhido. Não era o que tínhamos pensado mas enfim, foi o melhor que se arranjou. E lá voltaram as letrinhas pequenininhas…

Blogue feito.
Ficamos a olhar para um ecrã. Vazio. Tal e qual o nosso cérebro nesse instante.

O primeiro passo é sempre o mais complicado. Tal e qual como tirar a azeitona que está no frasco. Primeiro à que abrir o frasco.

Frasco aberto. Blogue criado. Agora é começar a escrever…